Tigre garantiu a primeira colocação e enfrentará o Joinville nas quartas
O clássico entre Criciúma e Avaí, disputado na tarde deste sábado, dia 22, na Ressacada, em Florianópolis, valia ao vencedor a vantagem de poder jogar em casa os jogos decisivos do Campeonato Catarinense. E o Tigre levou a melhor, venceu por 3 a 0, e terminou a primeira fase na primeira colocação. Os gols foram marcados no primeiro tempo, com Werik Popó, duas vezes, e João Carlos.
Pelo Estadual, o Criciúma volta a campo somente no dia 1° de março, quando recebe o Joinville, pelas quartas de final. A partida acontece em confronto único e com pênaltis em caso de empate no tempo normal. No mesmo dia, o Avaí, que terminou a primeira fase na terceira colocação, enfrenta o rival Figueirense na Ressacada.
Com o fim da primeira fase do Catarinense, o Tigre se concentra agora na Copa do Brasil. Na terça-feira, dia 25, a equipe visita o Operário no estádio Jacques da Luz, em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. O confronto acontece em partida única, ou seja, quem vencer avança e o empate leva a decisão da vaga para os pênaltis.
Apesar dos desfalques, Avaí e Criciúma fizeram um início de primeiro tempo equilibrado e criaram boas oportunidades de gol. O duelo iniciou acelerado e os donos da casa quase abriram o placar logo no primeiro minuto. O atacante Thayllon preparou o chute da intermediária, mas a bola ganhou altura e saiu pela linha de fundo.
O Criciúma respondeu logo depois. Werik Popó tentou o chute e acertou a defesa. Jhonata Robert pegou o rebote e ganhou o escanteio após finalizar sobre o defensor. Depois do lance, o Tigre passou a tocar melhor a bola e dominar as ações do jogo. Pelo lado do Avaí, a melhor chance aconteceu aos 13, quando Rodrigo se atrapalhou com a bola na tentativa de recuo, mas Caíque saiu rápido e evitou que o atacante avaiano marcasse.
Popó fez dois no primeiro tempo.
Duas vezes Popó
A evidente melhora do Criciúma na partida se refletiu no placar. E em cinco minutos, a equipe de Zé Ricardo marcou duas vezes, ambas com Werik Popó. Aos 15, João Carlos levou a melhor sobre o marcador, arrancou em velocidade pelo lado direito e cruzou na medida para o camisa 9. Bem posicionado, Popó apenas escorou para o fundo da rede. Cinco minutos depois, o goleiro César Augusto demorou para despachar a bola e quando percebeu já tinha perdido o lance para Popó, que com o gol vazio teve tranquilidade para marcar o segundo.
Após a falha, o goleiro pediu substituição. E Enderson Moreira fez logo três alterações no time, trocando o próprio César por Igor Bohn, além das saídas de Devid e Pedro Costa para as entradas de Marcos Vinícius e Zé Ricardo.
João Carlos guarda o dele
As alterações não surtiram o resultado pretendido pelo técnico do Avaí e o Criciúma seguiu mandando no confronto. Aos 36, Luiz Henrique foi ao ataque, tabelou com Popó e serviu João Carlos. Fora da área, o atacante ajeitou e soltou um chute rasteiro, a bola ainda tocou na mão do goleiro antes de raspar na trave e entrar.
Após os gols do Tigre, a melhor chance do Avaí na primeira etapa foi novamente com Thayllon. Ele recebeu passe em profundidade, invadiu a área e finalizou na saída de Caíque. A bola saiu rente à trave esquerda e se perdeu pela linha de fundo.
Após o final do primeiro tempo, os jogadores do Avaí foram vaiados pela torcida na saída de campo.
Alterações
Para o segundo tempo, os dois treinadores promoveram mudanças. Zé Ricardo trocou Léo Alaba e Jhonata Robert por Jonathan e Eduardo Melo. Já Enderson Moreira trocou Rigley por Marquinhos Gabriel, ex-Tigre. Aos oito minutos, o técnico do Criciúma trocou Werik Popó por Neto Pessoa.
A primeira boa chance no segundo tempo foi do Avaí. Marquinhos Gabriel cruzou fechado, a bola ganhou a direção do gol e Caíque defendeu. Já o Tigre demorou para entrar novamente no duelo, sobretudo em função das alterações.
Tigre teve atuação segura no clássico com o Leão.
Os donos da casa chegaram novamente pelo lado direito aos 15 minutos. João Vitor cruzou por baixo, Vagner Love tentou finalizar de letra, mas a bola passou por ele, pelo zagueiro Rodrigo e se perdeu pela linha de fundo. Aos 24, foi a vez de Thayllon, que recebeu na entrada da área e finalizou nas mãos de Caíque.
O Tigre chegou aos 25. E respondeu na mesma moeda. Neto Pessoa arriscou de fora da área, a bola desviou e saiu pela linha de fundo. A cobrança de escanteio não teve a mesma qualidade e foi direto nas mãos do goleiro Igor Bohn.
Caíque salva
Na reta final, o Tigre passou a cadenciar o duelo, mas sem encontrar o caminho para contra-ataques. O Avaí, por outro lado, teve suas oportunidades para descontar. Aos 32, Thayllon avançou pela direita e cruzou na medida para Vagner Love. De frente para o gol, o atacante desviou pela linha de fundo e desperdiçou a chance.
Três minutos depois, João Vitor recebeu na entrada da área e arriscou um chute forte. Bem posicionado, Caíque espalmou e salvou o Tigre. Os donos da casa ensairam pressão nos minutos finais, mas não encontraram forças para furar o bloqueio da defesa e amargaram a derrota em casa.
Ficha técnica para Avaí 0x3 Criciúma
Competição: Campeonato Catarinense, 11ª rodada.
Data: Sábado, dia 22 de fevereiro.
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Horário: 16h30.
Arbitragem: O árbitro Gustavo Ervino Bauermann (CBF) apitou o jogo, auxiliado por Gizeli Casaril (Fifa) e Thiago Americano Labes (CBF). Everton Schilling (CBF) atuou como quarto árbitro. O confronto também teve uso do árbitro de vídeo (VAR), que foi comandado por Wagner Reway, auxiliado por Heber Roberto Lopes, e com Cleidy Mary Ribeiro como observadora.
Cartão amarelo: Marcos Vinícius (AVA); Jhonata Robert (CRI).
Gols: Werik Popó (15’ 1°T e 20’ 1°T), João Carlos (36’ 1°T) (CRI).
Avaí: César (Igor Bohn); Pedro Costa (Zé Ricardo), Pedrão, Eduardo Brock e Devid (Marcos Vinícius); Judson (Alef Manga), João Vitor e Quaresma; Rigley (Marquinhos Gabriel), Thayllon e Vagner Love.
Técnico: Enderson Moreira.
Criciúma: Caíque; Ruan, Rodrigo e Luciano Castán; Léo Alaba (Jonathan), Matheus Trindade, Morelli, Jhonata Robert (Eduardo Melo) e Luiz Henrique (Matheus Streit); Werik Popó (Neto Pessoa) e João Carlos (Petterson).
Técnico: Zé Ricardo.